PARTE II
[Os olhares mais atentos viram e não deixaram de enxergar: perto da grama verdinha que vende Curitiba, havia um corpo falecido, entre ratos e dejetos]
Uma viatura do Projeto POVO da Polícia Militar do Paraná chegou ao local, pouco depois dos chamados ao 190. Dois soldados, que estavam fazendo ronda na região dos bairros Juvevê e Cabral, desceram descontraídos do carro, ao som gritante de Miles away, música de Madonna. Era a trilha sonora do encontro entre os policiais e o corpo.
Logo, um caminhão da 1ª Brigada do Corpo de Bombeiros também ali estava. Dele, desceram quatro bombeiros soldados. Um, de pós-nome Mazepa, se prostrou à beira do canal, com o olhar escondido atrás de um óculos Ray Ban. Dali avistou o cadáver, que, a essa altura, atraía não apenas o bombeiro, mas também ciclistas e pedestres, entorpecidos pelo interesse indiscreto em saber o que acontecia. O que despertaria a atenção das pessoas na beira de um esgoto, em um domingo de sol?
A razão era a improvável presença de um homem morto. A cena, ainda que trágica, era excitante demais. E, agora, já não passava despercebida. Uma multidão de curiosos, a exemplo de João Paulo, Maicon e Jhonatan, se aglomerou à beira daquele trecho do rio. Estavam todos – cadáver e populares - a poucos metros de um posto da Secretaria da Defesa Social de Curitiba, onde um guarda municipal cumpria plantão; guarda esse que não percebera nada incomum naquela tarde antes da repentina chegada da viatura do POVO em frente de sua guarita.
[Os olhares mais atentos viram e não deixaram de enxergar: perto da grama verdinha que vende Curitiba, havia um corpo falecido, entre ratos e dejetos]
Uma viatura do Projeto POVO da Polícia Militar do Paraná chegou ao local, pouco depois dos chamados ao 190. Dois soldados, que estavam fazendo ronda na região dos bairros Juvevê e Cabral, desceram descontraídos do carro, ao som gritante de Miles away, música de Madonna. Era a trilha sonora do encontro entre os policiais e o corpo.
Logo, um caminhão da 1ª Brigada do Corpo de Bombeiros também ali estava. Dele, desceram quatro bombeiros soldados. Um, de pós-nome Mazepa, se prostrou à beira do canal, com o olhar escondido atrás de um óculos Ray Ban. Dali avistou o cadáver, que, a essa altura, atraía não apenas o bombeiro, mas também ciclistas e pedestres, entorpecidos pelo interesse indiscreto em saber o que acontecia. O que despertaria a atenção das pessoas na beira de um esgoto, em um domingo de sol?
A razão era a improvável presença de um homem morto. A cena, ainda que trágica, era excitante demais. E, agora, já não passava despercebida. Uma multidão de curiosos, a exemplo de João Paulo, Maicon e Jhonatan, se aglomerou à beira daquele trecho do rio. Estavam todos – cadáver e populares - a poucos metros de um posto da Secretaria da Defesa Social de Curitiba, onde um guarda municipal cumpria plantão; guarda esse que não percebera nada incomum naquela tarde antes da repentina chegada da viatura do POVO em frente de sua guarita.
(continua nos próximos posts)